A família imperial brasileira teve sua origem na família real portuguesa, descendendo diretamente da Casa de Bragança, em comunhão com as casas de Habsburgo e Bourbon. Foi a soberana do Império do Brasil desde a sua fundação em 1822 até 1889 quando foi proclamada a república brasileira.
Desta Casa, imperaram no Brasil:
D. João VI de Portugal (1825—1826, de jure)
D. Pedro I do Brasil (1822—1831, de facto)
D. Pedro II do Brasil (1841—1889, de facto)
Foram imperatrizes do Império do Brasil:
D. Carlota Joaquina de Bourbon (1825-1826, de jure)
D. Maria Leopoldina de Habsburgo (1822—1826, de facto)
D. Amélia de Leuchtemberg (1829—1831, de facto)
D. Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias (1842—1889, de facto)
Descendência
Com o casamento de D. Isabel do Brasil (a herdeira de Dom Pedro II, o último imperador do Brasil) com o príncipe Gastão de Orléans, conde d'Eu em 1864, a Casa Imperial associa-se à Casa de Orléans, iniciando o atual ramo dinástico do Brasil, embora este nunca tenha imperado: os Orléans e Bragança (ou Orleães e Bragança), denominação oficial até hoje da dinastia brasileira. Embora a adoção deste sobrenome - Orléans e Bragança - não se aplica a outros membros da família que não sejam descendentes directos deste casamento, sendo que os descendentes dos outros filhos do último imperador - Dom Pedro II, e dos dois outros monarcas, Dom Pedro I e Dom João VI, só detém o sobrenome Bragança ou este em conjunto com outro nome.
Com a proclamação da república brasileira em 15 de novembro de 1889, o núcleo da família imperial seguiu para o exílio na França e Áustria, e, no governo do presidente da República Epitácio Pessoa - de 1919 a 1922, foram autorizados a regressarem ao Brasil. Actualmente, conta com centenas de membros espalhados entre o Brasil e a Europa.
Como a princesa D. Isabel do Brasil era a filha herdeira de Dom Pedro II, os descendentes dela compõem o atual ramo dinástico do Brasil e, portanto, a titularidade de todos os supostos títulos imperiais brasileiros.
D.Teresa Cristina, D.Antônio, D.Isabel, D.Pedro II,
Pedro Augusto de Saxe-Coburgo, conde d'Eu, D.Luís e D.Pedro, na Casa da Princesa Isabel
Petrópolis (1888). Foto por Otto Hees.
Disputa dinástica
Entre os descendentes do casamento entre D. Isabel e o conde d'Eu, ou seja, os Orléans e Bragança, existem dois ramos dinásticos que disputam o extinto trono imperial brasileiro.
Os descendentes do primogênito do casal, D. Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança, são chamados de ramo de Petrópolis, ao passo que os descendentes de seu irmão, segundo filho do casal, D. Luís Maria Filipe de Orléans e Bragança, são chamados de ramo de Vassouras, detentores atuais de jure do título de príncipe Imperial do Brasil e da chefia da Casa Imperial Brasileira.
O atual chefe da Casa Imperial é D. Luís Gastão de Orléans e Bragança, e seu irmão, D. Bertrand de Orléans e Bragança, o atual príncipe Imperial — ambos oriundos do ramo de Vassouras e bisnetos da princesa D. Isabel.
Primeiro reinado
À data da abdicação de D. Pedro I, em 1831, esta era a composição da família imperial brasileira:
Sua Majestade Imperial, D. Pedro I, imperador do Brasil
Sua Majestade Imperial, D. Amélia, imperatriz do Brasil
Sua Alteza Imperial, D. Pedro, príncipe imperial do Brasil
Sua Alteza Imperial, D. Maria, princesa do Grão-Pará
Sua Alteza, D. Januária, princesa do Brasil
Sua Alteza, D. Francisca, princesa do Brasil
Segundo reinado
À data da proclamação da república, esta era a composição da família imperial brasileira:
Sua Majestade Imperial, D. Pedro II, imperador do Brasil
Sua Majestade Imperial, D. Teresa Cristina, imperatriz do Brasil
Sua Alteza Imperial, D. Isabel, princesa imperial do Brasil
Sua Alteza Imperial, D. Pedro de Alcântara, príncipe do Grão-Pará
Sua Alteza Imperial, D. Gastão de Orléans, príncipe imperial consorte
Sua Alteza, D. Luís Maria, príncipe do Brasil
Sua Alteza, D. Antônio Gastão, príncipe do Brasil
Sua Alteza, Pedro Augusto, príncipe de Saxe-Coburgo-Gota
Sua Alteza, Augusto Leopoldo, príncipe de Saxe-Coburgo-Gota
Pós-monarquia
Atualmente, de jure, a família imperial é composta pelas seguintes pessoas:
Sua Alteza Imperial e Real, D. Maria Isabel de Wittelsbach, princesa imperial consorte viúva
Sua Alteza Imperial e Real, D. Luís Gastão de Orléans e Bragança, chefe da casa imperial brasileira
Sua Alteza Imperial e Real, D. Bertrand Maria José de Orléans e Bragança, príncipe imperial do Brasil e de Orléans-Bragança
Sua Alteza, D. Antônio João de Orléans e Bragança, príncipe do Brasil e de Orléans-Bragança
Sua Alteza, D. Cristina Maria de Orléans e Bragança, princesa consorte do Brasil e de Orléans-Bragança
Sua Alteza, D. Rafael Antônio de Orléans Bragança, príncipe do Brasil e de Orléans-Bragança
Sua Alteza, D. Amélia Maria de Orléans e Bragança, princesa do Brasil e de Orléans-Bragança
Sua Alteza, D. Maria Gabriela de Orléans Bragança, princesa do Brasil e de Orléans-Bragança
Sua Alteza, D. Isabel Maria de Orléans e Bragança, princesa do Brasil e de Orléans-Bragança
Imperadores do Brasil
A família imperial - da esquerda para a direita:
conde d'Eu, D. Pedro II, D. Teresa Cristina e a princesa Isabel.
Foto por Alberto Henschel.
conde d'Eu, D. Pedro II, D. Teresa Cristina e a princesa Isabel.
Foto por Alberto Henschel.
Desta Casa, imperaram no Brasil:
D. João VI de Portugal (1825—1826, de jure)
D. Pedro I do Brasil (1822—1831, de facto)
D. Pedro II do Brasil (1841—1889, de facto)
Foram imperatrizes do Império do Brasil:
D. Carlota Joaquina de Bourbon (1825-1826, de jure)
D. Maria Leopoldina de Habsburgo (1822—1826, de facto)
D. Amélia de Leuchtemberg (1829—1831, de facto)
D. Teresa Cristina de Bourbon-Duas Sicílias (1842—1889, de facto)
Descendência
Com o casamento de D. Isabel do Brasil (a herdeira de Dom Pedro II, o último imperador do Brasil) com o príncipe Gastão de Orléans, conde d'Eu em 1864, a Casa Imperial associa-se à Casa de Orléans, iniciando o atual ramo dinástico do Brasil, embora este nunca tenha imperado: os Orléans e Bragança (ou Orleães e Bragança), denominação oficial até hoje da dinastia brasileira. Embora a adoção deste sobrenome - Orléans e Bragança - não se aplica a outros membros da família que não sejam descendentes directos deste casamento, sendo que os descendentes dos outros filhos do último imperador - Dom Pedro II, e dos dois outros monarcas, Dom Pedro I e Dom João VI, só detém o sobrenome Bragança ou este em conjunto com outro nome.
Com a proclamação da república brasileira em 15 de novembro de 1889, o núcleo da família imperial seguiu para o exílio na França e Áustria, e, no governo do presidente da República Epitácio Pessoa - de 1919 a 1922, foram autorizados a regressarem ao Brasil. Actualmente, conta com centenas de membros espalhados entre o Brasil e a Europa.
Como a princesa D. Isabel do Brasil era a filha herdeira de Dom Pedro II, os descendentes dela compõem o atual ramo dinástico do Brasil e, portanto, a titularidade de todos os supostos títulos imperiais brasileiros.
D.Teresa Cristina, D.Antônio, D.Isabel, D.Pedro II,
Pedro Augusto de Saxe-Coburgo, conde d'Eu, D.Luís e D.Pedro, na Casa da Princesa Isabel
Petrópolis (1888). Foto por Otto Hees.
Disputa dinástica
Entre os descendentes do casamento entre D. Isabel e o conde d'Eu, ou seja, os Orléans e Bragança, existem dois ramos dinásticos que disputam o extinto trono imperial brasileiro.
Os descendentes do primogênito do casal, D. Pedro de Alcântara de Orléans e Bragança, são chamados de ramo de Petrópolis, ao passo que os descendentes de seu irmão, segundo filho do casal, D. Luís Maria Filipe de Orléans e Bragança, são chamados de ramo de Vassouras, detentores atuais de jure do título de príncipe Imperial do Brasil e da chefia da Casa Imperial Brasileira.
O atual chefe da Casa Imperial é D. Luís Gastão de Orléans e Bragança, e seu irmão, D. Bertrand de Orléans e Bragança, o atual príncipe Imperial — ambos oriundos do ramo de Vassouras e bisnetos da princesa D. Isabel.
Primeiro reinado
À data da abdicação de D. Pedro I, em 1831, esta era a composição da família imperial brasileira:
Sua Majestade Imperial, D. Pedro I, imperador do Brasil
Sua Majestade Imperial, D. Amélia, imperatriz do Brasil
Sua Alteza Imperial, D. Pedro, príncipe imperial do Brasil
Sua Alteza Imperial, D. Maria, princesa do Grão-Pará
Sua Alteza, D. Januária, princesa do Brasil
Sua Alteza, D. Francisca, princesa do Brasil
Segundo reinado
À data da proclamação da república, esta era a composição da família imperial brasileira:
Sua Majestade Imperial, D. Pedro II, imperador do Brasil
Sua Majestade Imperial, D. Teresa Cristina, imperatriz do Brasil
Sua Alteza Imperial, D. Isabel, princesa imperial do Brasil
Sua Alteza Imperial, D. Pedro de Alcântara, príncipe do Grão-Pará
Sua Alteza Imperial, D. Gastão de Orléans, príncipe imperial consorte
Sua Alteza, D. Luís Maria, príncipe do Brasil
Sua Alteza, D. Antônio Gastão, príncipe do Brasil
Sua Alteza, Pedro Augusto, príncipe de Saxe-Coburgo-Gota
Sua Alteza, Augusto Leopoldo, príncipe de Saxe-Coburgo-Gota
Pós-monarquia
Atualmente, de jure, a família imperial é composta pelas seguintes pessoas:
Sua Alteza Imperial e Real, D. Maria Isabel de Wittelsbach, princesa imperial consorte viúva
Sua Alteza Imperial e Real, D. Luís Gastão de Orléans e Bragança, chefe da casa imperial brasileira
Sua Alteza Imperial e Real, D. Bertrand Maria José de Orléans e Bragança, príncipe imperial do Brasil e de Orléans-Bragança
Sua Alteza, D. Antônio João de Orléans e Bragança, príncipe do Brasil e de Orléans-Bragança
Sua Alteza, D. Cristina Maria de Orléans e Bragança, princesa consorte do Brasil e de Orléans-Bragança
Sua Alteza, D. Rafael Antônio de Orléans Bragança, príncipe do Brasil e de Orléans-Bragança
Sua Alteza, D. Amélia Maria de Orléans e Bragança, princesa do Brasil e de Orléans-Bragança
Sua Alteza, D. Maria Gabriela de Orléans Bragança, princesa do Brasil e de Orléans-Bragança
Sua Alteza, D. Isabel Maria de Orléans e Bragança, princesa do Brasil e de Orléans-Bragança
Fonte: Wikipédia
Nenhum comentário:
Postar um comentário