Guitarra baiana é um instrumento elétrico, de quatro ou cinco cordas, criado originalmente para execução em trio elétrico no Carnaval da Bahia.
A dupla "Dodô e Osmar" (Adolfo Dodô Nascimento e Osmar Álvares Macêdo), ambos de Salvador, teve a idéia de construir um novo instrumento a partir de uma apresentação, na capital baiana, do músico Benedito Chaves - que utilizava um captador acoplado a um violão tradicional de caixa acústica oca equipada com um captador.
Dodô, técnico em eletrônica, junto ao amigo, fez vários testes com madeira e posicionando o amplificador sob as cordas, conseguiu evitar a microfonia que verificaram ocorrer na apresentação que tinham assistidos.
O protótipo criado por Dodô e Osmar no início da década de 1940 ficou conhecido como pau elétrico ou cavaquinho elétrico.
Em 1931, approximadamente uma década antes, o americano George Beauchamp (co-fundador das companhias National Stringed Instrument Corporation e Rickenbacker) havia criado a "frying pan", a primeira guitarra elétrica de corpo sólido.
Sem conhecer o trabalho de Beauchamp, Dodô e Osmar desenvolveram o mesmo princípio, e o aplicavam ao bandolim assim como ao violão. Em 1950, Dodô e Osmar se apresentaram nos dias de carnaval, sobre um Ford 1929, transformando ele em palco, dando origem o fenômeno do trio elétrico no Carnaval da Bahia.
:: Mestres da Guitarrinha ::
Na Guitarra Baiana, existem muitos mestres bahianos, como Armandinho Macedo, Aroldo Macedo, Fred Menendez (que atualmente está utilizando o projeto "Domingos Instrumentais", que acontece todos os Domingo na Ponta do Humaitá-cidade baixa, e lá ele mostra o melhor da música instrumental brasileira, entre muitos outros estilos), Morotó Slim (ganhador do trofeu "DODO&OSMAR" principal trofel do carnaval baiano no ano de 2008 como melhor instrumentista alem de todos os anos relizar os eventos "Retrofolia" e "Retroressaca"), Eugênio Nobre, Alexandre Machado, Felipe Monteiro (banda Elcatraca), e também, não pode-se esquecer do passado: Zezinho do Frevo, com sua guitarrinha em formato de peixe; o Osmar Macedo (o criador da guitarra baiana junto com Dodô), Tourinho, que infelizmente não utiliza mais como instrumento atual, Vicente Santana, um dos fundadores da banda "Cheiro de Amor", e um dos melhores Guitarristas da Bahia, do Brasil, e acredito que do mundo também.
:: Afinações e evolução ::
Com suas quatro cordas originais, a guitarra baiana é afinada como o bandolim ou o violino - sol, ré, lá e mi (do grave para o agudo).
O músico baiano e virtuoso da guitarra baiana e do bandolim, Armandinho, filho de Osmar Macêdo, sentindo necessidade de obter um som mais grave, adicionou ao instrumento uma quinta corda, afinado em dó.
Na década de 1990, o luthier sergipano Elifas Santana, responsável pela criação das guitarras baianas de Armandinho e de Luiz Caldas, adaptou um sistema de ponte flutuante (Floyd Rose) nestes instrumentos.
Fontes:
1.↑ Ana Maria Bahiana. Nada será como antes: MPB anos 70 - 30 anos depois. [S.l.]: Editora Senac, 2006. 169 p. 8587864947, 9788587864949
2.↑ Richard R. Smith. The history of Rickenbacker guitars. [S.l.]: Centerstream Publications, 1987. 10 p. 0931759153, 9780931759154
3.↑ Luciano Marsiglia (Abril de 2000). "Guitarra Baiana 50 Anos". Guitar Player (50). Editora Trama.
Nos anos 2000 após o luthier sergipano Elifas Santana ter revolucionado a concepção do instrumento ao inserir a alavanca, a guitarra baiana passou a ter mais adeptos não só na Bahia mas em vários estados do País. Na Bahia alguns luthiers se destacam na construção do instrumento como Jorge Itacaranha, Jean Paul Charles, Fábio Batanj e Yuri Barreto desenvolvendo pesquisas e aprimorando detalhes técnicos que fazem da guitarra baiana um instrumento em constante evolução.
A dupla "Dodô e Osmar" (Adolfo Dodô Nascimento e Osmar Álvares Macêdo), ambos de Salvador, teve a idéia de construir um novo instrumento a partir de uma apresentação, na capital baiana, do músico Benedito Chaves - que utilizava um captador acoplado a um violão tradicional de caixa acústica oca equipada com um captador.
Dodô, técnico em eletrônica, junto ao amigo, fez vários testes com madeira e posicionando o amplificador sob as cordas, conseguiu evitar a microfonia que verificaram ocorrer na apresentação que tinham assistidos.
O protótipo criado por Dodô e Osmar no início da década de 1940 ficou conhecido como pau elétrico ou cavaquinho elétrico.
Em 1931, approximadamente uma década antes, o americano George Beauchamp (co-fundador das companhias National Stringed Instrument Corporation e Rickenbacker) havia criado a "frying pan", a primeira guitarra elétrica de corpo sólido.
Sem conhecer o trabalho de Beauchamp, Dodô e Osmar desenvolveram o mesmo princípio, e o aplicavam ao bandolim assim como ao violão. Em 1950, Dodô e Osmar se apresentaram nos dias de carnaval, sobre um Ford 1929, transformando ele em palco, dando origem o fenômeno do trio elétrico no Carnaval da Bahia.
:: Mestres da Guitarrinha ::
Na Guitarra Baiana, existem muitos mestres bahianos, como Armandinho Macedo, Aroldo Macedo, Fred Menendez (que atualmente está utilizando o projeto "Domingos Instrumentais", que acontece todos os Domingo na Ponta do Humaitá-cidade baixa, e lá ele mostra o melhor da música instrumental brasileira, entre muitos outros estilos), Morotó Slim (ganhador do trofeu "DODO&OSMAR" principal trofel do carnaval baiano no ano de 2008 como melhor instrumentista alem de todos os anos relizar os eventos "Retrofolia" e "Retroressaca"), Eugênio Nobre, Alexandre Machado, Felipe Monteiro (banda Elcatraca), e também, não pode-se esquecer do passado: Zezinho do Frevo, com sua guitarrinha em formato de peixe; o Osmar Macedo (o criador da guitarra baiana junto com Dodô), Tourinho, que infelizmente não utiliza mais como instrumento atual, Vicente Santana, um dos fundadores da banda "Cheiro de Amor", e um dos melhores Guitarristas da Bahia, do Brasil, e acredito que do mundo também.
:: Afinações e evolução ::
Com suas quatro cordas originais, a guitarra baiana é afinada como o bandolim ou o violino - sol, ré, lá e mi (do grave para o agudo).
O músico baiano e virtuoso da guitarra baiana e do bandolim, Armandinho, filho de Osmar Macêdo, sentindo necessidade de obter um som mais grave, adicionou ao instrumento uma quinta corda, afinado em dó.
Na década de 1990, o luthier sergipano Elifas Santana, responsável pela criação das guitarras baianas de Armandinho e de Luiz Caldas, adaptou um sistema de ponte flutuante (Floyd Rose) nestes instrumentos.
Fontes:
1.↑ Ana Maria Bahiana. Nada será como antes: MPB anos 70 - 30 anos depois. [S.l.]: Editora Senac, 2006. 169 p. 8587864947, 9788587864949
2.↑ Richard R. Smith. The history of Rickenbacker guitars. [S.l.]: Centerstream Publications, 1987. 10 p. 0931759153, 9780931759154
3.↑ Luciano Marsiglia (Abril de 2000). "Guitarra Baiana 50 Anos". Guitar Player (50). Editora Trama.
Nos anos 2000 após o luthier sergipano Elifas Santana ter revolucionado a concepção do instrumento ao inserir a alavanca, a guitarra baiana passou a ter mais adeptos não só na Bahia mas em vários estados do País. Na Bahia alguns luthiers se destacam na construção do instrumento como Jorge Itacaranha, Jean Paul Charles, Fábio Batanj e Yuri Barreto desenvolvendo pesquisas e aprimorando detalhes técnicos que fazem da guitarra baiana um instrumento em constante evolução.
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