Quando Juvenal Silva Souza tinha 5 anos, um tio lhe falou da imensidão do mar. Morando no sertão, em Bravo de Serra Preta, o garoto só podia imaginar. Tanto sonhou em viver ao lado do mar que aos 11 anos virou retirante. Sozinho, foi bater em Salvador. Na Praia de Itapuã, rendeu-se: o mar era ainda mais fascinante do que na prosa do tio ou na poesia da imaginação. De lá para cá, Juvenal foi se transformando no Juvená, dono de uma das mais celebradas barracas de praia, que, claro, fica em Itapuã. Antes disso, comeu o acarajé que Exu amassou. Deu duro como ajudante de pedreiro, teve dezenas de empregos. Não gostou de nenhum. Nem dos dois anos em que assinou ponto como psicólogo. Há pouco mais de três décadas começou a usar chapéu, a deixar crescer a barba (que agora amarra com adereços) e a trabalhar com barracas. Não largou mais. Há 28 anos dá expediente em Itapuã.
Nos dias atuais os súditos da Religião (Testemunhas de Juvená), que foi fundada pelos moradores e freqüentadores da Republica Independente de Itapoã, elegeram Juvená como o primeiro PAPA Brasileiro. Ele por sua vez adotou o santo nome de Etílicus I, e todos os dias está no Vaiticana em Itapoã onde leva sua experiência e sabedoria de vida.
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