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terça-feira, 16 de outubro de 2012

:: Tecnologias de Star Trek que viraram realidade ::

Um dos maiores sucessos da ficção científica, Star Trek, conhecida também como Jornada Nas Estrelas de 1966, contava com o capitão Kirk e a tripulação da nave estelar USS Enterprise revolucionou com as suas variadas tecnologias.
E 46 anos depois, (sim 46 anos!) temos algumas tecnologias que viraram realidade.


Comunicadores




Os aparelhos móveis que permitiam a comunicação entre o capitão Kirk e os outros membros da tripulação estão por toda parte. Os celulares são um dos aparatos mais vendidos e uma pesquisa do Banco Mundial aponta que 75% da população mundial já tem acesso ao aparelho.
Além de impulsionar o desenvolvimento desta tecnologia, os comunicadores inspiraram o modelo do celular Star TAC desenvolvido pela Motorola. Em homenagem lançada em 1996, o aparelho tinha flip, assim como os comunicadores.


Tradutor universal


 
Um viajante interplanetário precisava de um tradutor universal para entender o que as criaturas mais diversas encontradas pela tripulação diziam. Por isso, a equipe da Enterprise tinha um dispositivo que traduzia automaticamente para o inglês tudo o que falavam.
Algumas ferramentas atuais já fazem tradução instantânea. Eles permitem que você fale a frase em uma língua e receba a tradução na mesma hora desde que as palavras tenham sidos cadastradas previamente.


Hipospray


O doutor Leonard McCoy às vezes tinha como tarefa inocular medicamentos em pacientes, e para isso usava o hipospray. Esse dispositivo não era uma vacina comum, e sim um tipo de vacina sem agulha.
Essa tecnologia amplamente conhecida é a chamada pistola de vacinação pressurizada. Perfeito para quem tem medo, o mecanismo funciona com um jato de pressão muito elevada que pode ser colocado sob a pele do paciente.


Feisers

O choque das armas feiseres era muito usado por Kirk e seus colegas para impossibilitar o adversário de reagir. O tiro da arma deixava a pessoa atordoada, imobilizada ou até mesmo podia matá-la.
Popular entre forças policiais em diversos países, as armas de eletrochoque funcionam com o mesmo princípio. A descarga elétrica de alta pressão imobiliza momentaneamente a pessoa. Apesar de não oferecer grandes riscos, casos de morte já foram registrados.


Visor

Geordi La Forge, um dos personagens principais da série, era portador de cegueira congênita e usava um visor, uma prótese em forma de meia lua que o permitia enxergar. Posteriormente, o visor, que causava dores ao personagem, foi substituido por próteses oculares.
Devolver a visão ainda está longe de acontecer, mas pesquisadores já desenvolveram protótipos que ajudam os deficientes visuais. Os olhos biônicos são implantes de microhips colocados atrás dos olhos junto a uma câmera ligada a um óculos que captura as imagens devolvendo parcialmente a visão.


Padd

O Padd (Personal Access Display Device) permitia que os tripulantes acessassem a base de dados e executassem conteúdos da nave, isso tudo em computadores portáteis sensíveis ao toque.
Esteticamente os tablets atuais são mais um exemplo de tecnologias previstas pela série Jornada nas Estrelas. Apesar de funções diferentes, os tablets seguem o estilo do padd com uma interface touchscreen.

Tricorder

O tricorder do Spock era usado sempre que a equipe chegava a um planeta novo. Apresentado no episódio inicial da série, o dispositivo tinha uso para medicina e engenharia. Ele digitalizava e dava as especificações de uma área, uma varredura completa do objeto em análise.
Similares aos do Star Trek, alguns softwares médicos permitem detectar doenças do corpo humano sem sequer tocar o paciente. A NASA também testou um aparelho capaz de identificar bactérias, fungos e outras partículas em suas viagens.


Alumínio transparente


No filme Star Trek IV – A Volta pra casa, Scotty usa um alumínio transparente para fazer um tanque capaz de transportar duas baleias, o material deveria ser forte suficiente para essa missão.
Anos depois, a Força Aérea Americana criou o material. Chamado de Alon, ele serve para substituir janelas e cabines das aeronaves. Trata-se de um material em pó que, se submetido a calor e pressão, torna-se mais leve e resistente que vidro à prova de balas.

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