Todos temos um lado obsessivo-compulsivo, transtorno imortalizado por Jack Nicholson no filme Melhor é impossível, que nos leva a fazer coisas que alguém pode considerar, no mínimo, estranho. Em muitos casos estes comportamentos peculiares passam despercebidos porque assim queremos, mas lá no íntimo sabemos que estas atitudes são um pouco bizarras. Por exemplo, vou enumerar algumas das minhas manias:
* Contar as "santas cruzes" da estrada; (costume de mineiro)
* Contar degraus de escadas;
* Decorar placas de carro e fazer somas com elas para encontrar um denominador comum com outras conhecidas;
* Falar sozinho, especialmente quando estou programando;
* Fico feliz quando as coisas somam números redondos ou geeks (64, 128, 256, etc);
* Não consigo ver uma gaveta ou porta aberta;
* Não fico com mulher que use calcinha e sutiã de cores diferentes;
* Não gosto de números ímpares;
* Não lavo a cabeça sem antes ter molhado todo o corpo;
* Não sossego enquanto o lençol não fica lisinho sobre a cama;
* Servir o feijão no prato antes de tudo e não como se alguém colocar feijão por cima do arroz.
Conheço algumas manias estranhas de alguns amigos também:
* Alinhar constantemente o teclado e o mouse pad;
* Cobrir cada cabo visível do computador e demais equipamentos;
* Contar os andares enquanto usa o elevador;
* Guardar a roupa em pilhas com ordens específicas (tamanho, cor, e no pior dos casos, alfabético);
* Guardar as passagens de transporte público depois da viagem;
* Limpar o teclado, sinônimo universal da procrastinação ou tempo de sobra;
* O típico ato do obsessivo: evitar pisar as listas nas calçadas;
* Pensar com que pé queremos pisar o chão ao acordar;
* Preocupar-se minuciosamente pela eficiência do caminho que escolhemos para ir de um ponto a outro;
* Preparar um plano em caso de pandemia ou invasão;
* Ter cabides pretos marrons e brancos para pendurar especificamente a roupa dessas cores.
Exponho algumas destas excentricidades para mostrar que não estamos sozinhos em nossa loucura, e estejam ou não na lista, muitas das coisas que fazemos e não parecem ter nenhum sentido, fazem parte de nosso dia a dia e não devem ser reprimidas. Em todo caso, são excelentes pontos introspectivos para analisarmos o porquê de nossos atos. Talvez, encontrar uma explicação mais profunda nessas pequenas loucuras que realizamos diariamente, possa surpreender-nos.
Eu não sou louco!!! Eu não sou maluco!!! Ou pelo menos não sou louco sozinho. Querem ver? Pois conte aí quais as suas manias e obsessões mais estranhas. Não acredito que não tenha pelo menos uma.
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