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sábado, 30 de janeiro de 2010

:: EVANGELHO SEGUNDO MARIA MADALENA ::


IMAGEM: Jesus Revealed to Mary Magdalene [Jesus Revelado a Maria Madalena], de Julius Schnorr von Carolsfeld's [1794-1872], ilustração do livro Die Bibel in Bildern [A Bíblia em Gravuras], de Julius Schnorr von Carolsfeld, [1794-1872].

Introdução

O Evangelho Segundo Maria Madalena é um dos inúmeros livros que integram a literatura judaico-cristã não reconhecida pelas Igrejas cristãs — Católica Romana [Ocidental], Cristã Ortodoxa [Oriental], Protestantes, Evangélicas. O conjunto dos livros que compõem esta literatura é geralmente conhecido como Evangelhos Apócrifos, embora inclua Epístolas dos Apóstolos, Apocalipses e textos que tratam de temas pré-cristãos, os Testamentos. Existem, por exemplo, Gênesis e Livro de Adão apócrifos.

Significado de Apócrifo: o termo apócrifo tem significado amplo embora, em princípio, sua origem seja o substantivo grego apókpryphon ou, segredo, secreto. Em seu artigo A Outra Bíblia, Frei Jacir de Freitas Faria, Mestre em exegese [interpretação do texto] bíblica, reúne as muitas definições agregadas ao termo ao longo da história:

- algo precioso e, por isso, mantido em segredo;
- texto não usado oficialmente na liturgia das primeiras comunidades cristãs;
- texto conservado escondido por ter conteúdo não aceito;
- texto de origem desconhecida;
- texto falso ou falsificado no conteúdo ou título.
- livros de uso restrito por leitores de uma determinada corrente de pensamento;
- textos não inspirados e, por isso, não canônicos;
- livros parecidos com os considerados canônicos, mas de estilos literários diversos;
- textos que complementam o conteúdo, o sentido dos escritos canônicos, isto é, os escritos considerados inspirados e que, por isso, fazem parte da Bíblia. Esses textos podem, até mesmo, oferecer dados esquecidos ou pontos de vistas diferenciados dos que permaneceram como oficiais.

A Igreja Católica simplifica a questão classificando todos os livros não incluídos na Bíblia canônica [aceita pelo Vaticano] como falsos ou, no mínimo, de conteúdo duvidoso. Sobre os Apócrifos, escre Freitas Faria, em outro artigo, Segredos de História e Fé:

Apócrifo deriva do grego apókpryphos. A definição mais conhecida para apócrifo é texto falso no conteúdo ou no título e que, por isso, não entrou na lista dos livros inspirados, na Bíblia. Os apócrifos seriam meras fantasias de piedosos cristãos. Na verdade, entre os primeiros cristãos circulavam muitos textos sobre a vida de Jesus e seus seguidores.

Fala-se em uma lista de 60 apócrifos do Novo Testamento (Segundo Testamento) e outros 52 do Antigo Testamento (Primeiro Testamento). Muitos deles foram parar na fogueira. O decreto Gelasiano (referente ao Papa Gelásio – falecido em 496) proibia a utilização desses livros pelos cristãos. ...

Não por menos, na coletânea dos livros apócrifos do Segundo Testamento encontramos, por exemplo: Evangelhos (de Maria Madalena, de Tomé, de Filipe, Árabe da Infância de Jesus, do Pseudo-Tomé, de Tiago, do Nascimento de Maria); Atos (de Pedro, de Tecla e Paulo, dos doze apóstolos, de Pilatos); Epístolas (de Pilatos a Herodes, de Pilatos a Tibério, dos apóstolos, de Pedro a Filipe, Paulo aos Laodicenses, Terceira epístola aos Coríntios); Apocalipses (de Tiago; de João, de Estevão, de Pedro); Outros (A filha de Pedro, Descida de Cristo aos Infernos, Declaração de José de Arimatéia). Os originais desses textos estão em grego, latim, siríaco, copto, etíope, etc. Muitos deles são apenas fragmentos. Os evangelhos de Maria Madalena e Tomé, em copto, foram descobertos no alto Egito, em Nag Hamadi, em 1945.

Histórico: O Evangelho de Maria Madalena pertence, mais precisamente, ao Codex Akhmin, também chamado Papyrus Berolinensis 8502. Foi descoberto na cidade de Akhmin, Egito, em 1896, e adquirido, no Cairo, pelo pesquisador alemão Carl Reinhardt. Originalmente, ao que parece, tinha 19 páginas, em papiro, escrito em dialeto copta egípcio, datado, imprecisamente, entre os séculos III e V. O texto estava incompleto; faltam as páginas de 1 a 6 e de 11 a 14 [HOLLY BOOKS].

Foi publicado, pela primeira vez, em 1955. Mais tarde, entre 1897 e 1906, dois outros fragmentos deste evangelho foram encontrados, pelos ingleses: o egiptólogo Bernard Pyne Grenfell [1869-1926] e o papirólogo Arthur Surridge Hunt [1871-1934]. Escritos em grego, são denominados: o Papyrus Oxyhynchus L 3525 [fig. acima] e o Papyrus Rylands 463. A versão destes novos fragmentos, que complementam e confirmam o texto do Codex Akhmin, foi publicada em 1983.

As Três Marias do Evangelho

O texto que hoje é conhecido como Evangelho de Maria Madalena, tal como outros textos muito antigos, datados entre os séculos I a V da Era Cristã, foi escrito em papiro e muitas de suas partes se perderam; das 19 páginas, ao menos 8 se perderam. A autoria, de acordo com o que foi constatado nos originais, é atribuída, simplesmente, a Maria, sem uma identificação mais precisa da autora, o que suscita especulações: o Evangelho poderia ter sido escrito por Maria, mãe de Jesus ou, até mesmo por Maria de Betânia, irmã de Lázaro [aquele que ressuscitou e Marta.

Todavia, a exegese dos textos bíblicos leva a crer que Maria Madalena é a personagem que melhor se encaixa no perfil de uma mulher que, na época, poderia ter assumido um papel importante no processo de evangelização dos primeiros tempos do cristianismo, logo depois da morte de Jesus. Pequenos indícios em detalhes mínimos dos evangelhos sinóticos [da Bíblia] permitem supor que Maria Madalena, aquela de quem Jesus expulsou sete espíritos malignos, possuía uma situação privilegiada para as mulheres de seu tempo. Acredita-se que tinha posses, era independente e culta, ou seja, letrada além de ser bela e bem falante.

Maria Madalen

Na Introdução à Vida de Santa Maria Madalena, texto integrante da obra Vida de Santa Maria Madalena, de autor anônimo do Século XIV, produzido pelo Programa de Estudos Medievais da Universidade Federal do Rio de Janeiro, as autoras [tradutoras/comentadoras] assinalam as passagens bíblicas que revelam um pouco de quem foi Maria Madalena no contexto social da época de Cristo. Entretanto, a dimensão de Maria Madalena, sua importância, seu papel como discípula de Jesus, são melhor determinados nos outros evangelhos apócrifos, que foram acolhidos pelos Gnósticos:

Maria de Magdala, ou Maria Madalena, é a figura feminina mais citada no Novo Testamento - ainda mais que a Virgem. Além disso, é personagem importante na cena da ressurreição de Cristo.

No Evangelho segundo Mateus ela é mencionada diretamente duas vezes. Em Mt. 27,56, na cena da crucificação, é a primeira a ser nomeada entre as mulheres que acompanhavam Jesus desde a Galiléia, e em Mt. 28,1, no relato da ressurreição, ocasião em que Jesus aparece às mulheres e ordena que dêem a notícia aos apóstolos e que estes sigam até a Galiléia, é novamente lembrada em primeiro lugar: “Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro”.

Marcos se refere a ela quatro vezes. Na cena da crucificação, em Mc. 15,40-41, ela é mais uma vez identificada como parte do grupo de mulheres que seguiam a Jesus desde a Galiléia e é citada, também, em primeiro lugar: “Estavam também ali algumas mulheres, observando de longe; entre elas Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, o menor, e de José, e Salomé”. Um pouco mais à frente, em Mc. 15,47, ela é apontada como testemunha do sepultamento:

“Ora, Maria Madalena, e Maria, mãe de José, observaram onde ele foi posto.” O relato da ressurreição segundo o Evangelho de Marcos é o que dá mais importância a Madalena. Ela é destacada duas vezes: em Mc. 16,1, ela aparece indo comprar aromas com outras mulheres para embalsamar Jesus; e em Mc. 16,9 afirma-se: “Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demônios.”

O Evangelho segundo Lucas faz alusões diretas e indiretas a Maria Madalena. Em Lc. 8,2-3 ela é mencionada como uma das mulheres que seguiam a Jesus; dela “saíram sete demônios”; e, junto a outras mulheres, prestava assistência a Cristo com os seus bens. Em Lc. 23, nos relatos da morte e sepultamento de Jesus, ela figura como uma das discípulas que o acompanhavam desde a Galiléia, primeiro assistindo a crucificação e, depois, preparando aromas e bálsamos para ungir o corpo do mestre.

A partir desses dados bíblicos, podemos construir alguns aspectos de sua biografia: Maria Madalena era uma mulher de posses que vivia na cidade de Magdala; após uma experiência religiosa, tornou-se discípula de Jesus, acompanhando- o em suas viagens, junto a outros discípulos, homens e mulheres, e inclusive financiando-o.

Pela forma como é nomeada, é possível inferir que possuía uma situação familiar incomum em seu tempo. Diferentemente de outras mulheres das Escrituras, ela é identificada por seu lugar de origem ao invés da referência a um homem, forma de designação mais usada para as mulheres neste momento. Sendo Maria relacionada somente à sua cidade, Magdala, aliás, de onde deriva o nome Madalena, é provável que ela fosse uma mulher solteira e independente.

O gnosticismo foi uma doutrina que inspirou a formação de um conjunto de seitas cristãs - condenadas pela Igreja como heterodoxas - sobretudo nos três primeiros séculos de nossa era. ...

Os gnósticos fixaram suas tradições sobre Cristo e os apóstolos em vários evangelhos apócrifos redigidos, em sua maioria, entre os séculos II e IV. Madalena figura nesses textos com freqüência, pois era vista como a encarnação da sabedoria celeste e como companheira de Jesus. Em todos estes escritos, ela é tida como o modelo de gnóstico perfeito, na medida em que se eleva ao ápice da visão e do amor espiritual.

IN Pem - Programa de Estudos Medievais | Universidade Federal do Rio de Janeiro — Instituto de Filosofia e Ciências Sociais
Vida de Santa Maria Madalena - Texto Anônimo do Século XIV. [Intodução, trad. e notas:
LOPES FRAZÃO DA SILVA, Andréia Cristina, FORTES, Carolina Coelho et. al.]
— Rio de janeiro: Ed. Márcia Cristina Martins | Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2002.

No Evangelho de Felipe, Madalena é apresentada como companheira de Cristo; no Evangelho de Tomé, é a consorte do Senhor e sua interlocutora mais importante e na Pistis Sophia, tratado gnóstico do século III, a maior parte das perguntas é feita por Maria Madalena.

O texto do Evangelho de Maria Madalena, apesar de extremamente fragmentado, guarda semelhança com outros apócrifos no sentido de abordar temas complexos da espiritualidade que são evitados nos quatro evangelhos canônicos. O capítulo VIII fala, ainda que de forma alegórica, da essência da alma, que ali é chamada devoradora de homens, conquistadora do espaço.

LINKS:
Versão em Inglês, em capítulos do Evangelho Segundo Maria Madalena

Pistis Sophia Revelada por Samael aun Weor

O EVANGELHO SEGUNDO MARIA MADALENA trechos

Capítulo IV O Salvador disse: "Todas as espécies, todas as formações, todas as criaturas estão unidas, elas dependem umas das outras, e se separarão novamente em sua própria origem. Pois a essência da matéria somente se separará de novo em sua própria essência. Quem tem ouvidos para ouvir que ouça".

Pedro lhe disse: "Já que nos explicaste tudo, dize-nos isso também: o que é o pecado do mundo?" Jesus disse: "Não há pecado; sois vós que os criais, quando fazeis coisas da mesma espécie que o adultério, que é chamado 'pecado'. Por isso Deus Pai veio para o meio de vós, para a essência de cada espécie, para conduzi-la a sua origem."

Em seguida disse: "Por isso adoeceis e morreis [...]. Aquele que compreende minhas palavras, que as coloque-as em prática. A matéria produziu uma paixão sem igual, que se originou de algo contrário à Natureza Divina. A partir daí, todo o corpo se desequilibra. Essa é a razão por que vos digo: tende coragem, e se estiverdes desanimados, procurais força das diferentes manifestações da natureza. Quem tem ouvidos para ouvir que ouça."

Quando o Filho de Deus assim falou, saudou a todos dizendo: "A Paz esteja convosco. Recebei minha paz. Tomai cuidado para ninguém vos afaste do caminho, dizendo: 'Por aqui' ou 'Por lá', Pois o Filho do Homem está dentro de vós. Segui-o. Quem o procurar, o encontrará. Prossegui agora, então, pregai o Evangelho do Reino. Não estabeleçais outras regras, além das que vos mostrei, e não instituais como legislador, senão sereis cerceados por elas". Após dizer tudo isto partiu.

Capítulo V Mas eles estavam profundamente tristes. E falavam: "Como vamos pregar aos gentios o Evangelho ao Reino do Filho do Homem? Se eles não o procuraram, vão poupar a nós?" Maria Madalena se levantou, cumprimentou a todos e disse a seus irmãos: "Não vos lamentais nem sofrais, nem hesiteis, pois sua graça estará inteiramente convosco e vos protegerá. Antes, louvemos sua grandeza, pois Ele nos preparou e nos fez homens".

Após Maria ter dito isso, eles entregaram seus corações a Deus e começaram a conversar sobre as palavras do Salvador. Pedro disse a Maria: "Irmã, sabemos que o Salvador te amava mais do que qualquer outra mulher. Conta-nos as palavras do Salvador, as de que te lembras, aquelas que só tu sabes e nós nem ouvimos."

Maria Madalena respondeu dizendo: "Esclarecerei a vós o que está oculto". E ela começou a falar essas palavras: "Eu", disse ela, "eu tive uma visão do Senhor e contei a Ele: 'Mestre, apareceste-me hoje numa visão'. Ele respondeu e me disse: 'Bem aventurada sejas, por não teres fraquejado ao me ver. Pois, onde está a mente há um tesouro'. Eu lhe disse: 'Mestre, aquele que tem uma visão vê com a alma ou como espírito?' Jesus respondeu e disse: "Não vê nem com a alma nem com o espírito, mas com a consciência, que está entre ambos - assim é que tem a visão [...]".


Capítulo VIII E o desejo disse à alma: 'Não te vi descer, mas agora te vejo subir. Por que falas mentira, já que pertences a mim?' A alma respondeu e disse:'Eu te vi. Não me viste, nem me reconheceste. Usaste-me como acessório e não me reconheceste.' Depois de dizer isso, a alma foi embora, exultante de alegria. "De novo alcançou a terceira potência, chamada ignorância. A potência, inquiriu a alma dizendo: 'Onde vais? Estás aprisionada à maldade. Estás aprisionada, não julgues!'

E a alma disse: 'Por que me julgaste apesar de eu não haver julgado? Eu estava aprisionada; no entanto, não aprisionei. Não fui reconhecida que o Todo se está desfazendo, tanto as coisas terrenas quanto as celestiais.' "Quando a alma venceu a terceira potência, subiu e viu a quarta potência, que assumiu sete formas. A primeira forma, trevas; a segunda, desejo; a terceira, ignorância; a quarta, é a comoção da morte; a quinta, é o reino da carne; a sexta, é a vã sabedoria da carne; a sétima, a sabedoria irada. Essas são as sete potências da ira.

Elas perguntaram à alma: 'De onde vens, devoradora de homens, ou onde vais, conquistadora do espaço?' A alma respondeu dizendo: 'O que me subjugava foi eliminado e o que me fazia voltar foi derrotado... e meu desejo foi consumido e a ignorância morreu. Num mundo fui libertada de outro mundo; num tipo fui libertada de um tipo celestial e também dos grilhões do esquecimento, que são transitórios. Daqui em diante, alcançarei em silêncio o final do tempo propício, do reino eterno'."


Capítulo IX Depois de ter dito isso, Maria Madalena se calou, pois até aqui o Salvador lhe tinha falado. Mas André respondeu e disse aos irmãos:"Dizei o que tendes para dizer sobre o que ela falou. Eu, de minha parte, não acredito que o Salvador tenha dito isso. Pois esses ensinamentos carregam idéias estranhas". Pedro respondeu e falou sobre as mesmas coisas.


Ele os inquiriu sobre o Salvador:"Será que ele realmente conversou em particular com uma mulher e não abertamente conosco? Devemos mudar de opinião e ouvirmos ela? Ele a preferiu a nós?" Então Maria Madalena se lamentou e disse a Pedro: "Pedro, meu irmão, o que estás pensando? Achas que inventei tudo isso no mau coração ou que estou mentindo sobre o Salvador?"

Levi respondeu a Pedro: "Pedro, sempre fostes exaltado. Agora te vejo competindo com uma mulher como adversário. Mas, se o Salvador a fez merecedora, quem és tu para rejeitá-la? Certamente o Salvador a conhece bem. Daí a ter amado mais do que a nós. É antes, o caso de nos envergonharmos e assumirmos o homem perfeito e nos separaremos, como Ele nos mandou, e pregarmos o Evangelho, não criando nenhuma regra ou lei, além das que o Salvador nos legou." Depois que Levi disse essas palavras, eles começaram a sair para anunciar e pregar.

Santo Graal – Jesus, Maria Magdalena e Da Vinci

Quando pesquisamos um assunto polêmico como o Santo Graal, refletimos imediatamente sobre o lado místico da história, e é claro que esse é o lado que mais desperta nossa atenção, com suas batalhas, seus heróis, heroínas, que na maioria das vezes tomam atitudes que mudam completamente o rumo da história e ideologias de milhões de seres humanos. Mas chegamos a uma conclusão de que todo lado místico, todo esse mistério, contém uma base racional.

Concordamos com o escritor “J.M. Roberts” quando em seu livro “História do Mundo” ele descreve a História como sendo a palavra que tradicionalmente significa duas coisas diferentes: “o que aconteceu e um relato verdadeiro do que aconteceu.No segundo sentido é sempre uma seleção do passado. No entanto, nem mesmo a história do mundo inteiro é uma seleção de todo o passado. No primeiro sentidoo que aconteceu – significa o que aconteceu aos seres humanos, e o que foi feito por eles.”

Isso reduz bastante o passado com que temos de lidar, mas ainda assim deixa uma enorme tarefa a ser enfrentada. Também não fica muito claro por onde devemos começar.Teoricamente deveria ser pelo primeiro Ser Humano. Masnão sabemos quando nem onde ELE ou ELA surgiu.

Embora possamos fazer suposições responsáveis dentro de limites razoavelmente amplos.

Portanto a pesquisa aqui apresentada, foi minuciosamente estudada de acordo com as muitas fontes que sãoconsideradas racionais, fontes essas baseadas em investigações de grandes especialistas no assunto como Teólogos, Arqueólogos, Historiadores e outros envolvidos. Desde já gostaríamos de deixar claro que não existe de nossa parte, ou seja, do Site Mistérios Antigos nenhuma intenção de credos ou dogmas preestabelecidos. Por esse motivo, desejamos que se sintam à vontade para concordar ou não com os prováveis relatos a seguir.

Até os dias de hoje o que parte das pessoas tem em mente sobre Maria Madalena é que, ela era uma prostituta arrependida de seus pecados e salva por Jesus.

A Igreja porquase 2 mil anosestigmatizou Madalena como uma mulher promíscua, devassa. Somente no ano de 1969 é que, o Vaticano acabou corrigindo essa afirmação, ou seja, 1.378 anos mais tarde.

Segundo Dan Brown, autor do livro “O Código Da Vinci” e outros historiadores renomados afirmam que, “em lugar nenhum, a Bíblia diz que Maria Madalena era prostituta, e que essa representação de promiscuidade imposta a ela está errada”.

associadas a ela são a da pecadora que unge os pés de Jesus (Lucas7, 36-38), a da mulher que derrama óleo perfumado sobre Sua cabeça (Mateus26, 6-7) e a da esposa que está preste a ser apedrejada por adultério e é salva por Cristo (João 8, 3-12).

Porém, nenhuma delas é, de fato, Madalena.

A única passagem mais “desabonadora” – a expulsão de sete demônios – está no Evangelho de Marcos (16, 9).

Após uma leitura atenta das Escrituras, é possível constatar que ela aparece nos momentos mais nobres da vida de Jesus: aos pés da cruz e como testemunha primeira da ressurreição.

Mentira ou Verdade???

Alguns livros chegam as nossas mãos de formas tão insuspeitas que, tempos depois, nem sequer lembramos de como foi. A série Operação Cavalo de Tróia, de J. J.Benitez, contudo, é um caso a parte. Pois eu lembro exatamente a hora, o dia e quem me apresentou. Assim como lembro como foi difícil achar o primeiro volume, num sebo da Rua Sete de Setembro, por apenas R$ 10. Conhecedor que sou de quase todos os sebos do centro do Rio, me vi em maus lençóis para achar o Operação Cavalo de Tróia I – Jerusalém. A cada vendendor, já conhecidos de tantas compras, ouvia sempre um: “Ih meu filho, esse vai ser difícil, está esgotado há muito tempo.” Mas ali por 1998 eu consegui e comecei a ler. E oito volumes depois ainda não terminei.

Parêntesis >> Não questiono aqui valor literário ou conceitual dos livros. Para mim são como DVD´s de papel, assim como O Código Da Vinci e a Linha do Tempo. Não há como não ler qualquer um dos volumes e não imaginar uma boa mini-série de várias temporadas. Ou ainda um blockbuster com um orçamento considerável. Tanto, que na comunidade dedicada aos livros no Orkut já tem até uma prévia da escalação de atores da montagem. Vale lembrar que, neste caso, falamos de um projeto de difícil realização, principalmente porque a obra não foi publicada nos EUA e segue proibida em vários países pelo mundo. Fim do Parêntesis.

Operação Cavalo de Tróia. J. J. Benitez
Para quem ainda não esbarrou com eles pela internet vai aí o conceito da história toda.

Os livrinhos falam de uma operação secreta da força aérea americana que, ao descobrir um modelo seguro de viagem no tempo, cria, em 1973, uma operação para acompanhar os últimos dias de Jesus Cristo na Terra.

A partir daí um major que adota o codinome de Jasão e um piloto, chamado no diário de Elizeu voltam no tempo até a época de Jesus Cristo e presenciam os fatos mais marcantes da Sua vida. Fornecem, também, dados da sociedade da época: costumes, leis (principalmente as leis do judaismo), crenças (judaicas e pagãs, geografia, ambiente, etc). Um dos grandes baratos dos livros são as notas de rodapé (mais de 14mil segundo os fãs mais dedicados).

Jasão é escolhido para a operação pelo seu ceticismo e imparcialidade, mas quando encontra Jesus– o Mestre – é tocado profundamente por sua mensagem e a narrativa ganha um tom delicado e humano. A diferença entre os acontecimentos presenciados pelo Major e os narrados nos textos sagrados é enorme, mas compreensível.

Segundo as próprias observações da personagem, os evangelistas nem sempre estavam presentes aos acontecimentos que narraram anos depois e, mesmo quando estiveram, sua formação cultural não permitia que compreendessem totalmente os acontecimentos.

Segundo esta obra, a mensagem de Jesus fala de um Deus-pai – sempre bom e generoso. Um Deus que não exige templos nem rituais. Algo que precisa ser vivenciado para ser compreendido, e que não pode ser comprovado, como desejavam os militares (e a ciência).

Mas a pitada final vem na voz do próprio autor. Ele jura de pés juntos que o diário das memórias do Major acabaram em suas mãos através de uma amiga e são reais e estão bem guardados. Narra, inclusive, no primeiro volume seu encontro com Jasão e a luta que foi conseguir os originais do Diário em suas viagens por México e EUA.

(fontes: Wikipedia e Site do Autor)

E tem gente que acredita.
Não foram poucas as pessoas que já debateram o assunto comigo. Mesmo na minha família, gente esclarecida e informada se viu em dúvidas. “Poxa, eu acho que aconteceu sim…”

Jesus Cristo, Mestre e Senhor de muita luz, inspira fé nas pessoas, não tem jeito. É falar nele e em seu feitos, acreditamos. Ou nos esforçamos em acreditar. Se for para reforçar o bem e boa-vontade inerentes ao Pai Azul, sem problemas, não é?

Mas aconselho moderação na leitura. É apaixonante, empolgante e tão minuciosamente pesquisada que você pode sair por aí acreditando mesmo que em 1973 dois americanos entraram numa cápsula e saíram do outro lado do Universo, a acompanhar os passos do Rabi da Galiléia.

Pra você, amigo, um lembrete: a mensagem Dele é atemporal. Você pode se decidir a segui-la agora mesmo. E Ele estará esperando por você.

Operação Cavalo de Tróia. Resumo do Publicado até aqui.
Se você se interessou em começar a ler dois avisos: 1) Vale a pena. 2) Dê uma olhada no publicado até aqui, mas comece pelo volume 1 e vá na seqüência, pois a série foi escrita com grande índice de conteúdo remissivo, ou seja, faz menção aos volumes anteriores sempre.

Existirão fronteiras intransponíveis entre o passado, o presente e o futuro? Não será o passado mais do que uma memória? O presente se extinguirá como o passado? E o futuro, já existirá nesse momento? Em seu refúgio no México, no fim da vida, um militar e cientista da Força Aérea norte-americana confia ao autor deste livro documentos que, surpreendentemente, revelam a execução de uma experiência que lhe permitiu voltar no tempo quase dois mil anos e ser testemunha ocular e participante dos últimos dias de Jesus Cristo na Terra, desde sua entrada em Jerusalém até sua prisão, julgamento, crucificação e ressurreição. Esta prodigiosa experiência, batizada pela NASA de “Operação Cavalo de Tróia”, teria sido realizada sigilosamente em 1973, em pleno coração de Israel. O que se segue é um relato, no mínimo impressionante pelos detalhes e minúcias, dos acontecimentos daqueles dias. Testemunha ocular? Imaginação ou realidade? Usando as palavras do próprio autor: “… só o futuro poderá dizer se este relato foi ou não verídico”.

Quem se deixou envolver pela magia da Operação Cavalo de Tróia, certamente se verá atraído pela continuação do diário do major norte-americano. Ao descrever fatos surpreendentes da intriga internacional, J.J. Benítez prepara o espírito do leitor para as mais emocionantes etapas que sucederão ao lançamento do módulo americano, em sua segunda grande viagem no tempo. Desta vez, o “berço” parte de Massada, ao sul de Israel, levando Jasão e Eliseu novamente de volta ao ano 30, ao encontro de Jesus de Nazaré. Nesta segunda exploração, o diário do Major registra fatos acontecidos após a Ressurreição do Mestre e revela o conteúdo da “gravação” realizada durante a Última Ceia com os apóstolos. Quantas surpresas e quantos fatos não revelados pelos quatro evangelistas! Aqueles que se interessam pelo que existe de mais transcendental no tema e abrirem seu coração para sentir, serão inevitavelmente tocados por um sentimento de profunda reverência e uma emoção indescritível.

Em Operação Cavalo de Tróia 3, o cenário é a Galiléia, região de pescadores, onde o Nazareno acolheu seus apóstolos e onde pregou e viveu por muitos anos.

Jamais foi feita uma narração com tanta riqueza de detalhes sobre suas aparições às margens do Tiberíades, o Kennereth.

Sobre a infância de Jesus – uma época totalmente omitida pelos evangelistas – ficamos sabendo como era sua vida em Nazaré com os pais, irmãos, quem eram seus amigos, sua sensibilidade para as artes e como se passou o episódio de sua discussão com os doutores do Templo. A minuciosa descrição do “Corpo Glorioso”, ou seja, a constituição do corpo ressuscitando de Jesus, segundo a análise feita por cientista, é outra instigante surpresa.

Operação Cavalo de Tróia 4 é o livro decisivo para saber como foi a vida de Jesus Cristo dos quatorze aos vinte e seis anos.
Até agora, nenhum outro autor atreveu-se a descobrir passo a passo, e com um rigor histórico-científico mais próprio de uma tese de doutoramento, a vida de Jesus. Operação Cavalo de Tróia 4 abrange os chamados “anos ocultos” do Mestre. Até o presente momento, nenhuma outra obra descreve a aldeia de Nazaré e seus habitantes como este documento. Neste livro, o Major da USAF investiga a Encarnação de Cristo na Terra e reconstrói uma das etapas mais ocultas e fascinantes de Sua passagem. Foi carpinteiro, chefe de um armazém que abastecia caravanas, trabalhou na forja e foi viajante. Um período – dos quatorze aos vinte e seis anos – decisivo para compreender em sua justa medida a experiência humana do Filho de Deus. Um capítulo transcendental, que foi ignorado pelos evangelistas, que não deixará ninguém indiferente.

Depois de um silêncio de seis anos – justificado no prefácio -, J.J. Benítez retoma a saga dos Cavalos.
Jasão, preso num subterrâneo, sem a “vara de Moisés”, estava enterrado vivo. Teria encontrado seu fim? Durante seis anos o leitor ficou imaginando o que lhe aconteceria.
Não só escapa, mas segue com sua missão, na Palestina do ano 30, nas pegadas de Jesus de Nazaré.
Operação Cavalo de Tróia 5 é um relato vibrante, cheio de surpresas e emoções – não recomendado aos cardíacos, no dizer do autor-, onde nos é aberta à porta do mundo silenciado pelos evangelistas. Por exemplo, quem poderia ter imaginado que Pôncio Pilatos era, na verdade, um louco?

Como nos anteriores, este livro ficará na memória de todos, baseado que está em meticulosas pesquisas de várias fontes. Como J.J. mesmo nos diz, os Cavalos constituem uma obra mágica, e documentos estão sempre lhe chagando às mãos.

E, quando chegar ao final, um conselho: não se assuste nem se zangue, porque J.J. Benítez é assim mesmo…

Este sexto volume da série Cavalo de Tróia, continuando o diário do major norte-americano, traz, entre milhares de dados técnicos e históricos rigorosamente comprovados, novos capítulos que foram ocultados pelos evangelistas.

• Aparições de Jesus de Nazaré depois de sua Ressurreição: você sabia que foram muitas mais do que as relatadas nos Evangelhos?
• O primeiro cisma entre aos discípulos: por quem ninguém falou disso?
• Análise do DNA: outra demolidora “surpresa”…
• O reencontro com o Mestre, no terceiro “salto” no tempo.

Um livro duro, valente e terno, no qual o Filho do Homem aparece de novo, fascinando com suas palavras e sua irresistível humanidade.
“Se algum dia contar a verdade sobre Cavalo de Tróia, ninguém acreditará em mim: sou um transmissor”, adverte o escritor.

O sétimo volume narra os preparativos da vida pública de Jesus de Nazaré e desmistifica personagens fundamentais como Virgem Maria e Judas, que não entendiam a missão de Jesus e esperavam dele um homem revolucionário, o Messias que iria libertar o povo judeu dos Romanos.
Descreve quem foi de fato o revolucionário João Batista, pregador de um deus vingativo e cruel, tão diferente do Deus Pai de Jesus.
Revela ainda para quem foi feito o anúncio de seu nascimento, se operava milagres, se realmente foi o Anunciador de Jesus e se era um louco


Dando continuidade à coleção Operação Cavalo de Tróia, sucesso entre os amantes de aventura, a Planeta lança Cavalo de Tróia 8, novo volume da série e no qual J. J. Benítez consegue se superar a cada página. Ninguém, até hoje, narrou com tantos detalhes o suposto batismo de Jesus de Nazaré. Assim como ninguém havia se atrevido a relatar, com semelhante crueza, o que aconteceu naquela histórica jornada em um dos afluentes do rio Jordão. Você sabia que o Mestre nunca se retirou para o deserto e nem foi tentado pelo diabo?

E não acabou!!!
Pois é, já li tudo isso aí. Um pouco de fantasia, alguma coisa de história, pílulas de conhecimento sobre gnose e cristianismo primitivo não fazem mal a ninguém. Mas, segundo inspirações cabalísticas do próprio autor, a série só termina no número 9. Ah, você não sabia que o número 9 é o que presenta a perfeição e está intimamente ligado a acada passo da vida (e vinda) de Jesus na terra? Clica lá no volume 1 peregrino. E boa viagem!

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

:: Don Vito Corleone ::

Vito Corleone (7 de dezembro de 1891 – 14 de agosto de 1955) (Nome de batismo: Antonio Vito Andolini), conhecido como "O padrinho" ('The Godfather') é um personagem fictício do romance de Mario Puzo: The Godfather (traduzida em Portugal como “O Padrinho” e no Brasil como "O Poderoso Chefão") presente também na adaptação cinematográfica de mesmo nome (Direção: Francis Ford Coppola - Ano: 1972).

Foi interpretado por Marlon Brando em O Poderoso Chefão e por Robert De Niro em O Poderoso Chefão: Parte 2 jovem. Ele é um ambicioso imigrante italiano que constrói um império, tendo a Máfia como instrumento. Ama, acima de tudo, sua família, razão pela qual não queria nenhum de seus filhos trabalhando no ramo mafioso. Entretanto, contrariando seu desejo, seu filho caçula Michael Corleone (Al Pacino) tornou-se o Don após sua morte. Teve outros dois filhos, Santino "Sonny" Corleone (James Caan) e Fredo Corleone (John Cazale), e uma filha, Constanza "Connie" Corleone (Talia Shire). Também tem um filho adotivo, Tom Hagen (Robert Duvall), que é o consigliere (conselheiro) da Família.

O personagem Vito Corleone foi baseado em integrantes reais da mafia como Joseph Bonanno, Frank Costello e Vito Genovese.

De acordo com o romance e o filme, Vito Corleone nasceu em 1887, mas em "The Godfather, Part II" mostra que ele nasceu em 7 de Dezembro de 1891.

Em 1901, seu pai, Antonio Andolini, foi morto por um chefe da máfia na Sicília conhecido como Don Francesco Ciccio, por ter se recusado a pagar um tributo, tendo isso sido considerado um insulto pelo Don. O irmão mais velho de Vito, Paolo Andolini, jurou vingança e desapareceu nas montanhas. Vito foi o único homem que acompanhou sua mãe no funeral de seu pai. Entretanto, durante o funeral, Paolo, que apareceu para assistir, foi assassinado. Algum tempo depois, os homens de Ciccio foram até a residência dos Andolini para matar Vito. Desperada, Signora Andolini, mãe de Vito, foi se encontrar com o Don.

Quando chegou para ver Don Ciccio, ela implorou pela vida de seu filho, dizendo que ele não procuraria vingança, mas seu pedido foi negado, pelo fato de que Ciccio acreditava que quando adulto Vito procuraria se vingar. Em pânico com a resposta de Ciccio, Signora Andolini agarra-o por traz e o ameaça, colocando uma faca em sua garganta, dizendo para Vito fugir. Ciccio consegue se desvencilhar e um de seus homens, dispara com uma lupara contra a mulher, matando-a imediatamente. Vito consegue fugir dos homens de Ciccio, e durante aquela noite esconde-se com a ajuda de amigos da família, sendo mandado posteriormente para os Estados Unidos em um navio com outros imigrantes. Não falando inglês, ele é renomeado como Vito Corleone, quando o agente da imigração lê a identificação em sua roupa que diz: "Vito Andolini, de Corleone" (no romance ele escolhe o sobrenome Corleone).

Corleone foi adotado posteriormente pela família Abbandando em New York, e se tornou o melhor amigo de Genco Abbandando, amigo este que futuramente se tornaria seu consigliere. Anos depois, Corleone casou-se e estabeleceu uma família. Vito começou a trabalhar no armazém de Abbandando, mas perdeu seu emprego, devido ao fato de Abbandando ter sido forçado a dar um emprego ao sobrinho de Don Fanucci.

Depois disso, Corleone conheceu Peter Clemenza, que pediu a Vito para guardar uma trouxa com o conteúdo desconhecido. Nesse pacote havia armas, mas Vito o guardou mesmo assim, vindo Clemenza pegá-lo dias depois. Em recompensa Clemenza oferece a Vito um tapete para sua casa, dizendo que iria pegá-lo na casa de um amigo. Chegando na casa, o referido “amigo” de Clemenza não estava, fazendo-o entrar e pegar o tapete. Na verdade, ele estava cometendo um roubo e quase foi pego quando um policial apareceu, mas nada aconteceu.

Corleone começou a viver e prosperar graças a esses pequenos crimes e fazendo favores em troca de lealdade. Ele cometeu seu primeiro assassinato matando Don Fanucci, o padrone da vizinhança. Havia rumores que Fanucci era membro da “Mão Negra”, em 1919.

Tempos depois o jovem Vito começa um negócio de importação de azeite com seu amigo Genco Abbandando. Por anos ele usou esse negocio como fachada para o sindicato do crime organizado, fazendo fortuna com as operações ilegais. Durante uma viagem a Sicília com sua família em 1925, ele vingou seus pais e irmão, assassinando Don Ciccio e seus comparsas.

No começo da década de 30 Vito Corleone estabeleceu a “Família Corleone” com a ajuda de Peter Clemenza, Salvatore Tessio e Abbandando. Foi nessa época que Genco Abbandando tornou-se o conselheiro da família.

Em 1945 Corleone foi seriamente ferido em um atentado. Isso se deu devido a Vito ter recusado a proposta de Virgil Sollozzo, o "Turco", de investir no ramo de narcóticos e usar os contatos políticos para não terem problemas a respeito desse novo negócio. Isso desencadeou uma série de eventos como o assassinato de seu primogênito Sonny e a eventual introdução de Michael à Família.

Vito morreu devido a um ataque do coração em Agosto de 1955, enquanto brincava com seu neto Anthony Corleone. Após isso, seu filho Michael assumiu o controle da Família.

Vito Corleone era um homem muito calmo e calado, era ofendido pelos americanos quando trabalhava na construção de ferrovias, mas fingia não entender o que eles falavam. Nunca interrompia a fala de ninguem, pois pensava que as pessoas devem se calar para ouvir o que os outros tem a dizer, e nunca elevava seu tom de voz, pois pensava que quem fazia isso estava nervoso, porque já havia perdido a razão.

Frases de Vito Corleone

Mantenha seus amigos por perto, seus inimigos mais ainda.

Nunca deixe que ninguém de fora da familia saiba o que você está pensando.

Passei a vida inteira tentando não ser descuidado, mulheres e crianças podem ser descuidadas, homens não.

Farei uma oferta irrecusável a ele.

Quem lhe oferecer segurança será o traidor.

Se um homem honesto como você fizesse inimigos, então eles seriam meus inimigos, e temeriam você.

Dói mais ter algo e perdê-lo, do que nunca tê-lo.

Nem todo o poder do mundo pode mudar o destino.

Se dedica a familia? Um homem que não se dedica a familia nunca será um homem de verdade.

Tenho uma fraqueza sentimental pelos meus filhos como pode ver, eu os estraguei, eles falam quando deveriam ouvir.

Eu não me lembro da última vez que você tenha me convidado para tomar um café em sua casa, mesmo minha mulher sendo madrinha da sua única filha. Mas agora você vem até mim e diz: Don Corleone faça justiça. Mas não pede com respeito, não oferece amizade. Você nem mesmo pensa em me chamar de Padrinho. Ao invés disso, você entra na minha casa, no dia do casamento de minha filha e, me pede pra matar por dinheiro.

Se você tivesse se cercado com um muro de amigos, isto não estaria acontecendo.

O mundo é tão difícil que uma pessoa precisa de dois pais.

Deixe que seus amigos subestimem suas qualidades e que seus inimigos superestimem seus defeitos.

Sou um homem supersticioso, e se algo acontecesse com meu filho, se ele fosse atingido por um raio, se o avião dele cair, ou se fosse baleado na cabeça por um policial ou se enforcasse na prisão eu teria de culpar algumas pessoas nesta sala, e isto eu não perdoaria, mas fora isso, eu juro pela alma de meus netos que não serei eu quem irei quebrar a paz que selamos hoje.

Um advogado com uma pasta pode roubar mais que mil homens armados...

Homens realmente grandes, não nascem grandes, tornam-se grandes. (livro)

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Plot Summary - The Godfather

Corleone. A small city in Italy

Vito Corleone (character)